Futebol: Um Negócio da China?

Gustavo Lopes Pires de Souza – Diretor Regional do IBDD

Depois que Mano Menezes assumiu o Cruzeiro, o Clube saiu de uma periclitante situação e quase conquistou uma vaga para a Libertadores.

Aliás, tem-se falado do Tite, mas, o trabalho realizado por Mano Menezes no Cruzeiro foi tão incrível que deixou a torcida animada com 2016.

Entretanto, o treinador celeste recebeu uma proposta milionária e irrecusável de um clube chinês e deixará o Clube. Situação semelhante foi vivida pelo Atlético em 2013, quando Cuca, pouco antes do Mundial de Clubes, acertou sua ida para a China.

Mano Menezes irá se juntar a uma série de treinadores, como o Felipão, que trabalham no “novo eldorado” do futebol mundial.

Criada em 2004, a Superliga Chinesa tem sido sucesso de público com uma média superior a 22 mil torcedores por partida.

Além disso, a Superliga Chinesa tem faturado alto com patrocinadores que, inclusive, fazem o “naming right”‘da competição.

Os salários pagos pelos clubes chineses tem sido muito maiores do que os que os oferecidos na Europa. Assim, muitos dos jogadores mais bem pagos do mundo estão atuando na Superliga chinesa, como é o caso de Diego Tardelli e Ricardo Goulart.

Tal sucesso é fruto de uma administração profissional e na atenção ao conforto exigido pelos torcedores.

Dessa maneira, o Brasil começa a perder seus craques e grandes treinadores não mais para os gigantes Europeus, mas, para a jovem Liga Chinesa.

A China está dando um show fora das quatro linhas e não será surpresa se, em breve, clubes chineses começarem a dar trabalho no Mundial de Clubes.

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