Gustavo Lopes Pires de Souza
Após a divulgação do calendário futebolístico de 2014, muito se tem falado do movimento dos atletas por mudanças no calendário do futebol brasileiro.
De fato, mudanças e adequações devem ser realizadas, mas, há de se levar em consideração as peculiaridades que rondam o futebol e as características do país.
No que concerne aos campeonatos estaduais, sua existência se dá em virtude do país se constituir como uma Federação. Não obstante isso, sua realização deve se restringir a poucas datas e não po longos 3 ou 4 meses. Inconcebível, ainda, campeonatos estaduais inxados, com vários times. Deveriam ter 8 ou, no máximo 10.
A ideia dos campeonatos regionais é boa, especialmente para Estados com menor destaque no futebol, eis que podem unir forças. Para os campeonatos com maior tradicão e rivalidade como ocorre em Minas, Rio, SP, RS, SC, PR, GO, BA e PE, por exemplo, há de se avaliar com bastante carinho.
A ideia da Copa do Brasil durar todo o ano é muito boa, entretanto, a impossibilidade de se disputar a Sulamericana acaba por desvalorizar a competição continental e, ainda, gerar situações bastante inóspitas como uma equipe jogar uma partida da Copa do Brasil querendo ser eliminada para disputar a competição internacional.
Por fim, muito se fala da adqueação do calendário do futebol brasileiro ao europeu, ou seja, iniciando-se em agosto e terminando em maio. Outrossim, o fato do calendário brasileiro iniciar-se em janeiro e terminar em dezembro se dá em razão do país ter o seu verão no final do ano, ao contrário da europa, cujo verão se dá no meio do ano.
De toda sorte, ainda há muito o que se estudar e discutir a fim de termos um calendário mais racional, com menos jogos e até mais rentável. Portanto, todo este movimento é essencial e pode significar um verdadeiro divisor de águas na história do futebol brasileiro.