Tida como a maior Liga do mundo, a NFL fatura US$ 9 bilhões por ano
Neste domingo, o mundo irá parar para assistir ao Super Bowl, a final da NFL, a liga de futebol americano. O evento é seguramente o maior ícone do marketing esportivo mundial. A grande final será realizada no MetLife Stadium, em Nova Jersey.
A NFL, maior Liga do mundo, já fatura US$ 9 bilhões por ano e sempre centrou suas estratégias na valorização de sua marca e no equilíbrio financeiro e esportivo dos times. Os ganhos da TV são repartidos de forma igualitária entre os 32 times participantes, assim como as vendas das lojas da NFL e os patrocínios negociados pela Liga.
O clube que mais fatura na Liga, segundo a Forbes, é o Dallas Cowboys com receitas anuais de US$ 500 milhões, seguido pelo New England Patriots, com US$ 380 milhões, e ainda pelo Washington Redskins, com US$ 373 milhões.
O último colocado em receitas, o Oakland Raiders, fatura US$ 226 milhões.
Os dois finalistas de 2014, o Denver Broncos e o Seattle Seahawks faturam US$ 276 milhões e US$ 260 milhões, respectivamente.
O Super Bowl é a grande festa deste verdadeiro case de marketing do esporte mundial. A partida é singular, já que é um jogo único, sempre em uma cidade diferente. Neste ano será em Nova Jersey/Nova York, em 2013 foi em Nova Orleans e em 2012 em Indianápolis.
O mundo conhece o evento como os 30 segundos mais caros da televisão mundial. Cada inserção publicitária chega a ser negociada por US$ 4 milhões.
A estimativa é que a transmissão produza US$ 250 milhões em receitas publicitárias. Além é claro do show do intervalo, sempre um pop star.
O jogo apresenta índices de audiência de cerca de 47% dos lares dos EUA, mais de 110 milhões de pessoas. A audiência global da partida alcança 1 bilhão de telespectadores. O consumo de comida e bebida em todo o país é impressionante, já que as pessoas se habituaram a assistir a partidas reunidas em casa.
Um grande diferencial do evento é a alta lembrança dos comercias pelos telespectadores, já que as pessoas esperam ansiosas os filmes das empresas.
Contudo, o que mais impressiona no Super Bowl é o impacto econômico para a cidade que o recebe. Segundo o New Orleans Super Bowl Host Commitee, o evento de 2013 apresentou um impacto econômico total de US$ 480 milhões para a região. Foram US$ 263 milhões em gastos dos visitantes e outros US$ 217 milhões em receitas induzidas.
Apenas como exemplo, o Governo da África do Sul divulgou que em 2010 produziu receitas turísticas de aproximadamente US$ 500 milhões com a Copa do Mundo.
O Super Bowl em 2013 gerou mais de 5.600 empregos diretos, que produziram uma renda adicional de US$ 154 milhões na região. A arrecadação de impostos local foi incrementada em US$ 35 milhões graças à partida. Se considerarmos a arrecadação federal, o valor supera US$ 70 milhões.
Para 2014, minha expectativa é a de que o impacto econômico seja superior aos anos anteriores, já que será realizado em New Jersey com eventos em Nova York, principal mercado dos Estados Unidos.
Uma festa imperdível, com grandes ensinamentos para todo o mercado esportivo global.
Fonte: Lance Bizz