A criação da Liga Sul-Minas-Rio ganhou nesta quinta-feira (22.10) um aliado importante: o ministro do Esporte, George Hilton. Em reunião com o diretor-executivo da Liga, Alexandre Kalil e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, o assunto foi discutido amplamente e Kalil saiu da reunião satisfeito com o que ouviu.
O ministro George Hilton lembrou da aprovação da MP 671, que trata do refinanciamento dos clubes e virou lei: a Profut e comentou sobre a criação desta Liga, já para o primeiro semestre de 2016. “Desde o início da minha gestão, tenho defendido a criação de uma Liga. É claro que a Liga Sul-Minas-Rio é apenas um passo inicial. Tivemos a aprovação da MP que foi excelente. Agora estamos partindo para a criação das ligas que em um futuro próximo pode englobar outros estados e clubes do Brasil. Já é um passo para os clubes se reorganizarem, disputarem campeonatos mais competitivos e com isso termos um novo momento para o futebol”, declarou George Hilton.
Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam lembrou a importância de não esquecer os clubes de menor expressão: “Fica um caminho natural para a modernização do futebol. Os clubes de menor expressão não podem deixar de ser contemplados. Eles precisam estar inseridos no modelo, pois a maior parte do contingente de jogadores de futebol está nesses clubes”, destacou.
Alexandre Kalil não escondeu sua satisfação após a reunião com George Hilton: “Foi Uma conversa espetacular. Estamos fazendo uma coisa legal, inovadora. Isso junto ao Profut é um avanço para o futebol brasileiro. Nós recebemos apoio irrestrito do ministro. Pois há legalidade em todo esse processo. Saímos daqui com a certeza que em todos os âmbitos esportivo, legal e governamental, então é totalmente é viável. O ministro gosta da inovação, modernização do futebol. A liga está totalmente amparada pela lei”, vibrou.
Em seguida, Kalil comentou que a criação da Liga não significa um abandono aos clubes de menor expressão: “Jamais vamos abandonar um time pequeno porque é o nosso celeiro. O que não pode é time pobre querer cuidar de time mais pobre ainda. Os ricos precisam cuidar dos pobres, mas fazendo com que eles se tornem ricos e não é isso que acontece hoje no futebol brasileiro”.
Fonte: Ascom – Ministério do Esporte