São Paulo e Corinthians punidos no STJD

São Paulo é punido e não joga mais em casa no Brasileiro

O Sâo Paulo foi julgado, nesta sexta-feira, pela confusão entre sua torcida e a Polícia Militar na partida contra o Corinthians, no Morumbi, pela 28ª rodada do Brasileiro. E o clube foi punido Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

A equipe do técnico Muricy Ramalho perdeu quatro jogos de mando de campo e recebeu multa de R$ 80 mil. Assim, como o São Paulo só tem mais quatro partidas como mandante no campeonato, o clube não jogará mais no Morumbi pelo Brasileiro. Porém, ainda cabe recurso.

O time tricolor enfrenta Portuguesa (2 de novembro), Flamengo (13 de novembro), Botafogo (24 de novembro) e Coritiba (8 de dezembro) como mandante.

A confusão aconteceu no intervalo do clássico contra o Corinthians, no dia 13 de outubro, que terminou 0 a 0. Alguns torcedores organizados do São Paulo tentaram entrar em conflito com os corintianos, mas a PM interviu. Depois, o São Paulo acusou a torcida do Corinthians de arremessar uma possível bomba nas arquibancadas do Morumbi.

Mas o time alvinegro não saiu ileso. O Corinthians, que já cumpre quatro jogos sem mando por uma confusão contra o Vasco, em Brasília, foi multado em R$ 20 mil, mas não pegou partidas de gancho.

O julgamento foi presidido por Paulo Henrique Bracks, que responsabilizou o São Paulo por toda a confusão. “Responsabilidade toda é do São Paulo. O mandante em um estádio privado”, disse. “O responsável por isso é o clube. Se a culpa é da polícia, tira e bota uma empresa particular. O estádio é privado”, afirmou.

Ambas as equipes foram denunciadas no artigo 213 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que fala em “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: desordens em sua praça de desporto, invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo e lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”.

O julgamento começou com o promotor Rodrigo Raposa, que pediu punição exemplar aos dois clubes. Depois, foi a vez de Carlos Portinho, representante da defesa do São Paulo, tomar a palavra. Ele disse que “os atos da torcida do São Paulo foram de auto-defesa”.

Na sequência, a defesa do Corinthians, representada por João Zanforlin, falou até de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos. “Em qual momento apareceu a participação da torcida do Corinthians? Posso garantir que a torcida do Corinthians vem sendo monitorada constantemente por todos. Até pelo GPS espião do Obama”, disse.

Depois disso, a votação começou com o auditor Wanderley Godoy Júnior, seguido pelo relator Lucas Lima, antes da palavra do presidente Paulo Henrique Bracks.

 

Fonte: ESPN

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