Redação Central, 27 jul (EFE).- O Tribunal de primeira instância de Bruxelas rejeitou a suspensão da proibição da propriedade de direitos de jogadores por parte de terceiros, a chamada TPO, solicitada pelo grupo Doyen Sports Investments e pelo Seraing United, clube da segunda divisão belga.
O fundo privado, que tem investimento em jogadores como Gabriel, Geuvânio e Lucas Lima, do Santos, e Leandro Damião, do Cruzeiro, e o Seraing haviam solicitado uma medida cautelar contra a decisão de Fifa, Uefa e Federação Belga de Futebol de proibir a propriedade de terceiros, um modelo de financiamento que os reclamantes defendem.
A medida cautelar foi rejeitada na última sexta-feira, pelo Tribunal de Bruxelas, segundo informações divulgadas nesta segunda pelo organismo que rege o futebol mundial.
“As partes não conseguiram provar as acusações de que a proibição do TPO transgredia a legislação comunitária ou era desproporcional em relação com a conquista dos objetivos legítimos perseguidos pela introdução desta nova regulação, tais como a proteção dos jogadores e a integridade do jogo”, disse a Fifa em comunicado.
“Temos confiança na legalidade da proibição dos TPO, um aspecto que consideramos indispensável para preservar a independência dos clubes e dos jogadores e para velar pela integridade das partidas e das competições”, acrescentou.
Fonte: Uol